Vivo realiza Hackathon para uso de IA generativa na educação com prêmios de até 1500 euros
6ª edição do Hack4Edu, promovido no Brasil pela Fundação Telefônica Vivo, busca aplicações pedagógicas com uso de Inteligência Artificial Generativa na Educação. Inscrições vão até o dia 24/10.

O Hack4Edu, hackathon internacional promovido pelo programa ProFuturo, iniciativa da Fundação Telefónica e Fundación “La Caixa”, em parceria com a Universidad Pontificia de Salamanca (UPSA), chega à 6ª edição, com o objetivo de estimular o desenvolvimento de soluções educacionais que utilizem Inteligência Artificial Generativa na Educação. Criado em 2020, o Hack4Edu já mobilizou mais de 1.200 participantes de 12 países e 30 universidades ibero-americanas, promovendo o desenvolvimento colaborativo de soluções pedagógicas aplicáveis a contextos desafiadores e vulneráveis.
As inscrições ficam abertas até o dia 24 de outubro pelo site da iniciativa e a maratona acontece de forma híbrida (presencial e online) entre os dias 27 e 31 do mesmo mês, com equipes multidisciplinares formadas por estudantes, professores, pesquisadores, desenvolvedores, designers e entusiastas de inovação educacional.
Durante a maratona, acontece uma imersão internacional colaborativa, na qual equipes multidisciplinares desenvolvem, em poucos dias, soluções educacionais inovadoras com o apoio de mentores e especialistas. A programação inclui oficinas técnicas, momentos de cocriação, capacitações e sessões de pitch, nas quais os projetos são apresentados a uma banca avaliadora composta por representantes acadêmicos e do setor tecnológico.
Os participantes são elegíveis para um total de 7 prêmios, distribuídos em três categorias, de acordo com a inscrição das equipes. As modalidades “inovadora” e “impacto social” são abertas para qualquer pessoa interessada, tanto individualmente como equipes de até seis pessoas. Já a modalidade “sênior” é voltada para equipes de estudantes universitários, que já desenvolvem alguma pesquisa ou trabalho científico relacionando IA e educação em suas faculdades.
Os três melhores projetos das categorias Inovadora e Sênior receberão prêmios de €1.500, €1.000 e €700, respectivamente. Já na categoria Impacto Social, o projeto de destaque será premiado com €700. Cada projeto poderá conquistar apenas um dos prêmios e deverá responder a um desafio educativo real, demonstrando potencial de transformação em contextos vulneráveis. Serão valorizados critérios como impacto na comunidade educacional, abordagem inclusiva e equitativa, sustentabilidade, capacidade de escalabilidade e o uso ético e responsável da inteligência artificial.
Outra premiação importante para a área acadêmica é o custeio e ajuda técnica para a publicação de um artigo científico na editora Springer — prestigiada casa editorial de divulgação científica. Cada faculdade, universidade e instituição de ensino participante terá a oportunidade de publicar um artigo de pesquisa, focado nos projetos desenvolvidos durante o Hack4Edu. A apresentação oficial dessa publicação será realizada em 2026, na Universidade Pontifícia de Salamanca, na Espanha.
O hackathon, além de incentivar a colaboração internacional, também busca promover o aprendizado prático e a resolução de problemas em tempo real, duas competências-chave na educação no século 21. Com foco na inclusão e equidade, o #hack4edu visa causar um impacto duradouro nas comunidades menos favorecidas, oferecendo soluções tecnológicas escaláveis e sustentáveis nesses ambientes. Isso não apenas incentiva o desenvolvimento profissional dos participantes, mas também fortalece as redes de cooperação entre instituições educacionais e tecnológicas.
Por trás da iniciativa, está o ProFuturo, o programa de inovação educacional com tecnologia promovido pela Fundação Telefónica e pela Fundação “la Caixa”, a Pontifícia Universidade de Salamanca (UPSA) e a Rede de Cátedras Telefónica.
Na última edição, o hack4edu quebrou seu recorde histórico, com mais de 630 participantes de 28 universidades de 12 países (Espanha, México, Venezuela, Brasil, Panamá, Portugal, Uruguai, Colômbia, Itália, Equador, Venezuela e Peru), trabalhando por 72 horas para resolver 72 desafios tecnológicos relacionados à educação digital em ambientes vulneráveis.
Nesta edição, espera-se que as soluções desenvolvidas durante o hackathon não apenas abordem problemas imediatos, mas também forneçam ferramentas inovadoras que possam ser aplicadas a longo prazo para melhorar a qualidade da educação e reduzir a exclusão digital e ser a base para a realização de projetos com alto potencial de impacto social.





