
O impasse entre a V.tal e a Oi só acirra e ganha contornos complicados. Em nota oficial, divulgada na noite desta quarta-feira, 24/9, a V.tal disse ‘lamentar profundamente a postura da Oi, que recusou proposta para direcionar os créditos devidos diretamente ao pagamento das verbas rescisórias e salários dos trabalhadores da Serede.”
Na nota, a V.tal acusa a Oi, controlada pela gestora estrangeira PIMCO, de insistir no direcionamento dos recursos para outras finalidades, sem compromisso com o repasse aos profissionais afetados da Serede, voltados à manutenção de rede, em recuperação judicial e com um passivo trabalhista superior a R$ 800 milhões.
No comunicado, a V.tal sustenta que “diante dessa tentativa de desviar a finalidade dos valores, a V.tal informa que em uma ação de boa-fé, fez o depósito judicial dos valores devidos, com destinação vinculada ao pagamento dos direitos trabalhistas, para que os trabalhadores da Serede recebam salário e rescisões, garantindo assim a transparência e proteção aos trabalhadores.”
Informa ainda estar aberta para negociar uma solução consensual que priorize acima de tudo os direitos dos trabalhadores envolvidos. O Convergência Digital publica a íntegra da nota oficial da V.tal:
A V.tal lamenta profundamente a postura da Oi, que recusou proposta para direcionar os créditos devidos diretamente ao pagamento das verbas rescisórias e salários dos trabalhadores da Serede. A empresa, hoje controlada pela gestora estrangeira PIMCO, insiste em direcionar os recursos para outras finalidades, sem compromisso com o repasse aos profissionais afetados.
Diante dessa tentativa de desviar a finalidade dos valores, a V.tal informa que em uma ação de boa-fé, fez o depósito judicial dos valores devidos, com destinação vinculada ao pagamento dos direitos trabalhistas, para que os trabalhadores da Serede recebam salário e rescisões, garantindo assim a transparência e proteção aos trabalhadores.
A V.tal segue aberta para negociar uma solução consensual que priorize acima de tudo os direitos dos trabalhadores envolvidos.
Como Unidade Produtiva Isolada (UPI), a V.tal não possui responsabilidade legal sobre os passivos da Oi, mas tem atuado de forma firme e propositiva para garantir uma solução digna e célere.
Banda larga fixa
A V.tal decidiu rebater a Oi com relação ao impacto da saída dos profissionais da Serede da manutenção da infraestrutura de banda larga fixa, que conta com mais de 4 milhões de usuários (NIO). Em nota oficial, a empresa diz que “já conta com outras prestadoras de serviços de rede (PSRs) e que ja vem trabalhando junto a essas PSRs para que assumam os serviços em substituição à Serede, cujo contrato se encerra no dia 30/09.”
Explica que a decisão pela não renovação do contrato se deu após processo competitivo com vários fornecedores e avaliação da melhor proposta considerando indicadores técnicos-operacionais, comerciais e de eficiência, com foco em oferecer os melhores serviços aos clientes. Sustenta ainda que conduz a transição de forma responsável, para que não haja impacto na operação da Nio e demais empresas clientes.
Empresa reafirma continuar “atuando de forma transparente, colaborativa e em estrita conformidade legal.” E termina informando que tem como prioridade A prioridade “manter a boa-fé nas relações com parceiros, a segurança jurídica, a estabilidade operacional e a qualidade dos serviços prestados.”