Companhia está presente em 85% das 500 maiores empresas do país, revela a 33ª edição da Pesquisa Anual do FGVcia. Estudo mostra que inteligência analítica é prioridade nos investimentos de TI.
A SAP Brasil é líder isolada na categoria Inteligência Analítica, que une Business Intelligence, Business Analytics e CRM, do estudo conduzido pelo FGVcia, Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), do mercado de Tecnologia da Informação no Brasil. A companhia detém 24% ficando à frente da Oracle, com Totvs, Microsoft e Qlik, com 15%, IBM com 9% e outros com 6%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 26/05.
“Inteligência Analítica é uma categoria nova e já desponta como prioridade de investimentos de TI, por unir análise de dados à inteligência artificial e a integração com o ERP”, explica o professor Fernando Meirelles, responsável pelo estudo, que chega a 33ª edição.
A SAP segue com sua forte presença nas grandes corporações. Tanto é assim que a empresa está presente em 85% das 500 maiores empresas do Brasil, pontua o levantamento do FGVcia. No ranking nacional de ERP, a SAP e a Totvs ficaram empatadas com 33% do mercado, muito à frente dos demais rivais como a Oracle, com 11% ou outros fornecedores somados – Microsoft, Infor, Senior e outros, com 23%. O estudo mostra que a SAP aparece com grande força nas empresas com 180 a 800 funcionários.
Um dado interessante e em linha com a estratégia da SAP apareceu no estudo: as empresas entrevistadas estão dedicando recursos para viabilizar projetos de TI em apoio à política de ESG. “Até o ano passado, era uma minoria quem pensava em ESG. Mas agora a maior parte já descobriu que ESG sem TI não funciona e há um engajamento real da TI em viabilizar as ações de ESG”, relata o professor Fernando Meirelles.
O estudo do FGVcia mostra ainda que a transformação digital chegou para ficar e as empresas estão cientes do papel da tecnologia. Tanto é assim que, em 2021, os investimentos em TI cresceram 8,7% e para 2022, a perspectiva é que o percentual se mantenha, mesmo com a instabilidade da economia no Brasil e no mundo. Os bancos disparam no quesito investimento e vão responder por 15% do total, uma vez que há a projeção de um aporte deles de R$ 32 bilhões em Tecnologia da Informação.
