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Ir além da análise dos dados financeiros e incluir a avaliação da gestão de ESG — sigla em inglês para ambiental, social e governança — vai fazer parte cada vez mais da rotina do segmento, observa a líder de sustentabilidade na SAP Brasil, Renata Amorim.
Ir além da análise financeira e incluir a avaliação da gestão de ESG — sigla em inglês para ambiental, social e governança — deverá fazer parte da rotina da indústria financeira. “Cada vez mais, está claro que a indústria financeira precisa utilizar a gestão ESG dos seus clientes como também um fator de avaliação”, destacou Renata Amorim, líder para sustentabilidade na SAP, em entrevista em vídeo realizada durante o Febraban Tech, realizado de 09 a 11 de agosto, em São Paulo.
A executiva explicou que a gestão de ESG aponta alguns indícios de quão rentável a companhia será no longo prazo. “É muito comum pegarem todos os números financeiros para fazer uma avaliação, mas a avaliação ESG, hoje, ainda é feita de forma menor e de forma mais artesanal, porque os dados ESG não estão tão disponíveis quanto os dados financeiros”, explicou a executiva.
No entanto, cada vez mais, a preocupação aumenta e avaliar o desempenho das práticas sociais, ambientes e de governança de uma companhia passa a ser fator decisório. Até porque, detalhou Renata Amorim, isso significa mitigar riscos e garantir que determinada companhia vai ser rentável no longo prazo, o que é essencial.
Nessa jornada, o acesso à informação é necessário para formar conhecimento e ter clareza de quais informações estão impactando as métricas e que, consequentemente, afetam a operação e a pegada de carbono. “Precisamos criar este conhecimento dentro das companhias para que elas consigam fazer a gestão de forma eficiente. Uma vez que temos mais transparência, fica mais fácil fazer a gestão e entender quais dados impactam”, apontou. Assista à entrevista na íntegra: