Brasil quer mais investimentos na sustentabilidade das pessoas

Para buscar uma estrutura de sustentabilidade de pessoas, 89% dos entrevistados no Brasil acreditam que uma mudança cultural é necessária em todos os níveis de uma organização, inclusive com funcionários (88%), gerência (87%) e liderança (81%).

Quando pensamos em sustentabilidade no mundo dos negócios, estamos tratando do impacto das empresas no meio ambiente, na rede de fornecedores e na sociedade. Mas acima de tudo estamos falando de pessoas, que precisam estar nas estratégias ESG das organizações. É o que revela a pesquisa IDC People Sustainability Research, feita pela SAP em 11 países, incluindo o Brasil, e que ouviu 3.500 funcionários (328 do Brasil) e líderes de empresas. Além do Brasil, a pesquisa foi realizada nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Japão, Austrália, Reino Unido, México, Espanha e China.

Os resultados do estudo mostram que o foco na sustentabilidade das pessoas pode não apenas impactar o desempenho de uma organização, mas também afetar positivamente os resultados econômicos e ambientais. No Brasil, 96% dos funcionários das empresas ouvidas na pesquisa acreditam que investir em pessoas pode gerar benefícios econômicos e sustentáveis para as corporações. No mundo, o número ficou em 86%.

As organizações acreditam que uma estratégia unificada em sustentabilidade focada em pessoas tem impacto significativo e positivo em importantes áreas de negócios, como: performance financeira, retenção de talentos, competitividade, reputação da marca, métricas de ESG e satisfação no ambiente de trabalho.

Para 91% dos brasileiros que participaram da pesquisa, as empresas devem ter uma estratégia de ESG holística e unificada. De acordo com os dados brasileiros da pesquisa, em média, 78% dos entrevistados acreditam que a tecnologia e outras ferramentas são essenciais para apoiar iniciativas de sustentabilidade para pessoas

Empoderamento e Crescimento Profissional foi o item mais citado pelos brasileiros como importante para o foco em pessoas, com 84% das menções. 79% dos respondentes acham que esses investimentos auxiliam o Propósito das Organizações e a Responsabilidade Social Corporativa, seguido por Transparência, também com 79%. Saúde e Segurança, Diversidade e Inclusão, e Bem-Estar foram outros itens avaliados. A partir desse contexto, as principais preocupações dos entrevistados são relacionadas ao envolvimento dos funcionários, aos relatórios ESG e à articulação do valor em sustentabilidade.

“O resultado da pesquisa vai ao encontro à visão da SAP, de que a estratégia de sustentabilidade de uma organização deve se estender além do meio ambiente para incluir sua força de trabalho e fornecedores, clientes e comunidades. Os números corroboram o entendimento global de que as organizações que investem nas pessoas colhem os frutos em todo o seu negócio”, afirma Fernanda Saraiva, diretora de Recursos Humanos da SAP Brasil.

Para buscar uma estrutura de sustentabilidade de pessoas, 89% dos entrevistados no Brasil acreditam que uma mudança cultural é necessária em todos os níveis de uma organização, inclusive com funcionários (88%), gerência (87%) e liderança (81%). A pesquisa mostra que empresas com estratégias maduras de sustentabilidade voltadas para pessoas têm duas vezes mais chances de incluir métricas sobre pessoas em seus relatórios ESG do que empresas menos maduras nesta área.

A SAP define a sustentabilidade das pessoas — dentro da força de trabalho de uma organização, em suas cadeias de suprimentos e nas comunidades em que operam — de forma ética e justa. Existem seis pilares fundamentais associados à sustentabilidade das pessoas: diversidade, equidade e inclusão (DEI); saúde e segurança; capacitação e crescimento; confiança e transparência; bem-estar e equilíbrio; e propósito organizacional.

Para acessar o estudo completo acesse o link.