Maior produtora de estanho do país quer acelerar a transformação digital para ficar mais ágil em suas operações.
A Mineração Taboca – uma das principais empresas do setor no país e pioneira em extração e metalurgia do estanho no Brasil – concluiu a migração de seu datacenter para a nuvem por meio da oferta RISE with SAP para acelerar o processo de transformação digital da companhia, visando operar e competir com velocidade, de modo escalável e ágil em suas operações.
Maior produtora de estanho refinado do Brasil, a Taboca faz parte da Divisão de Mineração do grupo empresarial peruano Breca. O crescimento da empresa exigiu que se repensasse a estratégia em busca de modernidade e segurança para a sustentabilidade dos negócios. A atualização do ERP e a melhoria de conectividade entre o datacenter em Lima, no Peru, a mina de extração em Pitinga (AM) e a unidade de beneficiamento e metalurgia em Pirapora do Bom Jesus, interior do estado de São Paulo, eram prioridades. E a pandemia só acelerou os projetos de transformação digital para tornar as operações da indústria de mineração mais inteligentes, ágeis e transparentes.
“Na nossa estratégia de transformação, temos dois grandes pilares. Um é a conectividade e o outro é uma plataforma que permite fazer a integração de toda a cadeia produtiva da Taboca, dos processos de ponta a ponta, desde a compra do material e insumos, produção e venda final para nossos clientes”, explicou Marcelo Nascimento, gerente de Tecnologia da Informação da Mineração Taboca.
“Buscando proporcionar melhor experiência para nossos usuários na utilização do ERP SAP ECC, no que se refere a performance, disponibilidade e segurança, definimos pelo RISE with SAP para a migração do ambiente em Lima para a nuvem, por meio de um hyperscale – contando com a capacidade de uma arquitetura escalar, à medida que nossas operações demandem novas necessidades em termos de desempenho, segurança e inovação”, detalhou Marcelo. “Entendemos que com a migração hyperscaler, também passamos a experimentar modernização de recursos, melhor gerenciamento, inovação, desempenho e segurança”, completou Marcelo.
O trabalho foi realizado de forma 100% remota e com metodologia ágil. O go-live das ferramentas aconteceu no início de março, com a implementação e a integração das soluções SAP Ariba, SAP Document and Reporting Compliance (SAP DRC), SAP Cloud Platform e SAP Analytics Cloud, além da participação de pelo menos seis consultorias, contemplando outros subsistemas conectados, incluindo plataforma de comercio exterior e fiscal.
Segundo Marcelo, o maior desafio foi desenvolver uma governança inserindo todos os integradores de soluções e sistemas no mesmo projeto SAP, mantendo sinergia entre as ações para que não houvesse um descompasso entre a migração SAP e as implementações dos outros sistemas. “Criamos um programa para que os integradores participassem diretamente do projeto, sabendo exatamente os momentos em que deveriam seguir com as fases das suas respectivas implementações, todas alinhadas ao projeto SAP S/4HANA”.
“Com o término da fase de estabilização pós go live, iniciaremos ainda este ano, uma segunda onda do projeto, que consiste em um trabalho já mapeado que tem como objetivo proporcionar melhor experiencia para nossos usuários UX (user experience). Mapeamos processos e reunimos oportunidades de melhorias em todas as etapas da cadeia produtiva. Vamos explorar ao máximo a utilização do SAP Fiori, da SAP Business Technology Platform (BTP), bem como das soluções de inteligência artificial”, complementa Marcelo.
“A migração para a nuvem facilita as operações em vários aspectos: no acesso aos dados por meio de dispositivos móveis; na agilidade em geração de relatórios e análises; na integração e novas funcionalidades para várias áreas da empresa, resultando em ainda mais produtividade e redução de custos”, explica Mario Tiellet, vice-presidente de Midmarket da SAP Brasil.