Google Cloud: a nuvem certa é a que agrega valor ao cliente

Desafios de 2020 validaram a capacidade da plataforma de ser ágil. O uso do Meet cresceu 60% ao dia no início de abril.

A estratégia da Google Cloud Brasil traçada para 2020 sofreu ajustes inevitáveis com os impactos da Covid-19, mas os desafios superados comprovaram o quanto a companhia estava preparada para colocar em prática a agilidade exigida pelo novo cenário. É o que afirma Marco Bravo, head de Google Cloud Brasil. “O principal impacto foi ajustar a forma, mas não os objetivos e nossa missão. Fomos muito mais remotos, respondemos a demandas de todos os tipos, e a resposta do mercado foi excelente”, relata. 

Segundo o executivo, chamou atenção a explosão da demanda por soluções para APIs abertas. Muitos clientes, ele diz, se deram conta de que ter seu negócio preparado para reconfigurações rápidas da cadeia de valor, explorando Open APIs com parceiros de negócio, não é uma questão de evolução de modelo e tecnologia somente.

“É, de fato, uma necessidade para resiliência em momentos de crise. O horizonte dos problemas a resolver foi dramaticamente focado em soluções de valor agregado para o curtíssimo prazo, como adequar os call centers a suportar volumes muito maiores de chamadas com o uso de inteligência artificial (IA).”    

A movimentação para proteger os colaboradores, adotando o modelo de trabalho remoto, contou com o apoio do portfólio de produtividade, o GSuite. “Apresentamos a mesma oferta para empresas que precisaram fazer o mesmo em tempo recorde. O uso do Meet cresceu 60% ao dia no início de abril de 2020”, ressalta.

A melhor estratégia

Na avaliação de Bravo, os parceiros são peça fundamental para o ecossistema Google Cloud entregar uma solução completa que resolva problemas reais de forma rápida. “Nosso papel é suportá-los acima de tudo. A nuvem certa é a nuvem que o cliente escolher e onde possamos agregar valor. A nuvem híbrida é e será uma realidade, o uso de IA mostra-se cada vez mais uma necessidade para tomadas de decisões ágeis”, avisa.

Lu Pinheiro, líder regional de SAP Google Cloud Brasil destaca que a parceria com a SAP tem algo em comum: “Ajudar os clientes a acelerar a transformação digital dos seus negócios e priorizar inovação e foco no cliente final, por meio das melhores tecnologias de processamento de informações e predição – atributos que o Google fornece com suas tecnologias de processamento computacional, IA e aprendizado de máquina.”

Além disso, ela prossegue, a SAP é líder em processos de negócios que são automatizados por tecnologia e o Google Cloud é líder em análise de grandes volumes de dados e capacidades de inteligência artificial. “Unir forças para ajudar nossos clientes a acelerarem sua transformação digital faz todo o sentido. Isto viabiliza o que qualquer empresa busca: processos de negócios que se adaptem à realidade do negócio a partir de insights de dados.”

Era Cloud

A jornada para a nuvem acelerou, e Bravo viu isso acontecer muito de perto. Ele diz que muitos clientes que viam na nuvem uma oportunidade de redução de custos, atualmente a enxergam como um componente para a resiliência do negócio. O executivo lembra que, quando a nuvem apareceu no mercado, o foco era muito na simplificação de gestão e redução de custos. Agora, ingressa em uma nova fase do real valor das soluções em nuvem, em que o valor agregado ao negócio em segurança, agilidade, insights e adaptabilidade são o que mais contam para as decisões.

“Mais do que nunca, a nuvem se apresenta como um meio de concentrar decisões para a melhor experiência do usuário e agilidade. Ser ágil é diferencial”, finaliza o executivo, para quem não há como as empresas alcançarem isso sem liberarem recursos internos para tomadas de decisão mais rápidas ou mesmo ajustarem seus processos para seguirem as necessidades do negócio.